Eu vi Baby Driver na semana passada. Mas depois que saí do cinema, eu fiquei pensando se eu realmente tinha entendendido o filme. A questão não era eu ter gostado ou não. Eu tinha gostado, era fato. Tipo aquela música que você ama, mesmo saber muito bem o que a letra tá dizendo.

Ontem fui assistir Baby Driver novamente.

Cacete, saporra é um caralho de um musical bom pra cacete!

Não apenas pelo fato das músicas servirem como rio para o filme mas, vendo novamente, percebi que praticamente todas as falas do filme são metrificadas e muitas delas inclusive são rimas. Sério.

Deixando esse fato maravilhoso de lado, a quantidade de referências (que eu não peguei todas ainda, com certeza, mas que tenho certeza que estão lá), dão pro cérebro aquele aconchego gostoso de saber o que tá rolando alí.

É como se Tarantino tivesse feito um sexozinho bem gostoso com o Wes Anderson e desse coito estrelado nascesse Edgar Wright prontinho pra dirigir um filme pesado, um filme de ação, de amor, de diversão, de momentos felizes e tristes, com alguma canastrisse e muito esteriótipo.

De 0 a 5, nota 5. Melhor filme do ano até agora.

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