Missão Impossível 5: 53 anos e melhor que eu e você na corrida de antebraço
Missão Impossível é um franquia que nunca me decepcionou. Ainda não parei para assistir à série clássica mas os 5 filmes me satisfazem. Uns mais e outros menos mas todos ainda me satisfazem.
Na semana passada, logo na estreia de Missão Impossível: Nação Secreta (ou Mission Impossible - Rogue Nation), fui ao cinema esperando me divertir E SÓ. E não teve erro. Um filme de espião, daqueles bem galhofas, com personagens bem estereotipados e com uma trama que faz pouquíssimo sentido. Sempre envolvendo uma arma que vai acabar com um mundo ou uma lista de agentes infiltrados que não pode vazar.
Tom Cruise já com seus 53 anos continua correndo apenas com o antebraço e continua fazendo coisas malucas e sem CG, como se pendurar em avião durante a decolagem. E junto com Ethan Hunt, estão Simon Pegg, Jeremy Renner, o clássico Ving Rhames e Alec Baldwin. Mas, na minha opinião, os destaques nesse filme são, sem dúvida, Simon Pegg e Jeremy Renner.
Simon Pegg está demonstrando uma flexibilidade cada vez maior em suas atuações. De Paul à Missão Impossível, ele tem errado muito pouco. Incluindo alguns momentos menos cômicos como neste filme. E isso sem contar que ele será a pessoa presente em Star Trek E Star Wars. Já Jeremy Renner tem mais desenvoltura neste Missão Impossível do que em qualquer outro filme que eu já o tenha visto, seja Vingadores 1/2 ou The Bourne Legacy. Mas nada de mais também.
E, de quebra, tirei umas 2 horinhas para assistir o primeiro filme da séria, dirigido pelo Brian de Palma (sim, O Brian de Palma). Fazia anos que não via o primeiro filme e agora vejo muitas das características perenes que a série têm desde o começo. Como, por exemplo, as viradas de roteiro que apenas Ethan Hunt percebe, a abertura com cara de série de TV, os personagens geek e operacional junto com a mulher estonteante que irá ajudar/complicar a trama e, acima de tudo, a maneira como Ethan Hunt sempre consegue se tornar inimigo da IMF em algum momento.
Algumas coisas mudam como, por exemplo, no primeiro filme, a IMF ter alguma conexão com a CIA e, nesse filme a distância entre as duas agências ser bastante grande e suas diferenças “ideológicas” serem bem visíveis.
Um filme que vale a pena pela diversão com cara de verão.
Na escala quagliato, 4.5 corações: <3 <3 <3 <3 </
Trailer
BONUS
Ainda naquela moda de diminuir a velocidade na trilha pra usar no trailer, esse hip-hop dos anos 90 é o que você ouve no trailer.